quinta-feira, 26 de março de 2009

Sarney e Canalheiros, os modernistas

No Estadão:

O grupo de parlamentares que hoje comanda o Senado e faz promessas de reforma administrativa para enterrar a assombração política provocada pelo escândalo dos 181 diretores, pagamento de hora extra no recesso parlamentar e outros desmandos é o mesmo que, 14 anos atrás, propôs uma profunda "reengenharia" para que a Casa não se transformasse em uma "instituição desorientada", vagando como "uma alma penada" pelo Congresso.

Hoje, como em abril de 1995, a direção do Senado também decidiu "contratar uma consultoria externa da Fundação Getúlio Vargas". No discurso da posse do terceiro mandato na presidência do Senado (de 1993 a 1995, de 2003 a 2005 e de 2009 a 2011), em fevereiro passado, Sarney afirmou que foi com o trabalho da FGV que ele promoveu "uma grande reforma aqui dentro".

O contrato número 55/1995, segundo informação oficial do Senado, "foi pago em quatro parcelas de R$ 220.500,00, totalizando 882.000,00". Um novo contrato com a FGV deve ser assinado ainda nesta semana. A fundação já faturou em contratos com o Senado, nos últimos cinco anos, pelo menos R$ 3,3 milhões.
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Viram como José Sarney e Renan Canalheiros são os grandes modernistas do Senado? Desde 1995 eles falam em reformas, reformas e mais reformas. Só falam! Só lêem o que está escrito nos seus discursos fajutos usados apenas para gambelar a opinião pública.
Desde 1995 que Sarney e Canalheiros estão entre os líderes do Senado. Não é a toa que a Casa do Tapete Azul é um sinônimo de mudança e progresso. O Senado brasileiro precisa de mais modernidade do que aquela trazida por estes grandes baluartes da política?

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