quinta-feira, 26 de março de 2009

Eu repito o que sempre repeti aqui: Investiguem!

Na Folha:

A Polícia Federal deflagrou ontem a Operação Castelo de Areia, que atingiu a direção da empreiteira Camargo Corrêa, investigada por supostos crimes de remessa ilegal de dólares, superfaturamento de obras públicas e doações ilegais para partidos políticos. O relatório da PF cita o PSDB, DEM, PPS, PSB, PDT e PP.
Foram presos quatro diretores e duas secretárias da Camargo Corrêa. Cerca de 40 policiais federais fizeram buscas na sede da empresa, na Vila Olímpia (zona sul de São Paulo), e levaram documentos, computadores e um cofre. A busca durou cerca de dez horas. Três supostos doleiros e um suspeito de ser o articulador das remessas ilegais também foram detidos. Todos continuam presos até ontem à noite.
Na casa de um dos diretores presos, chamado Dárcio Brunato, delegados da PF afirmam ter encontrado uma lista com os nomes de políticos e funcionários públicos que teriam recebido valores da empreiteira.
Na mencionada lista, há referências ainda ao Tribunal de Contas da União, o que criou um constrangimento durante a operação, já que membros do tribunal acompanharam as prisões e buscas. A presença deles foi solicitada pela própria PF, diante dos indícios de superfaturamento de obras públicas.
A obra citada na investigação é a Refinaria Abreu de Lima, conhecida também como Refinaria do Nordeste. O TCU apontou em 2008 um superfaturamento de cerca de R$ 72 milhões na obra da Petrobras, feita por um consórcio que inclui a Camargo Corrêa.
As conversas gravadas pela PF sobre remessas ilegais aconteceram na mesma época do ano passado em que TCU apontava problemas de superfaturamento na construção da refinaria. Por isso os policiais federais suspeitam que o superfaturamento e as remessas tenham alguma ligação.
Foram presos os diretores da construtora Pietro Francesco Giavina Bianchi, Fernando Dias Gomes, Dárcio Brunato e Raggi Badra Neto, além das secretárias Darcy Flores Alvarenga e Marisa Berti Iaquinto.
Leia mais aqui.

Bem, lá vamos nós outra vez. Repito o que sempre repeti aqui: INVESTIGUEM! Mas investiguem de acordo com a Lei e não seguindo a tal “vontade popular” como imaginava o delegado maluquinho Protógenes Queiroz.
Se as ilegalidades foram devidamente provadas, que os culpados apodreçam na cadeia.

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