segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Tom Jobim, o maestro

Estive no Rio de Janeiro no final de setembro. Fui sozinho. Quem me conhece sabe o bem que esta viagem me fez. Precisava muito disso. Me virei por lá e não fui alvo de nenhuma bala perdida. Estão vendo esta foto aí acima? É a casa onde Tom Jobim morou. Fica na Rua Nascimento e Silva, número 107. Tem uma placa próximo a porta que fala sobre a importância desta residência.
Quando desembarquei no Rio de Janeiro não saía da minha cabeça aquela música do Tom: Minha alma canta/vejo o Rio de Janeiro/estou morrendo de saudade... É a música Samba do avião. Meu avião aterrisou no Galeão. E o Galeão também está incluido na música: dentro de poucos minutos estaremos no Galeão... Ah, Rio de Janeiro que me fez tão bem.
Falo de Tom Jobim porque há catorze anos ele partia para um encontro definitivo com o grande Vinícius de Moraes, num barzinho lá no além.
Relembro hoje os ícones que se foram e penso na pobreza do mundo. A pobreza da cultura, do pensamento, da falta de criatividade e do esforço em fazer o melhor possível, o mais belo, o eterno.
No dia oito de dezembro o mundo lembra o quanto está sem inspiração. É quando lembra que neste dia partiam daqui John Lennon e Tom Jobim. Enquanto não surgem outros que procure enriquecer o pensamento, encher a vida com mais beleza e encanto nos contentemos com os discos, os livros e o You Tube que guardam a memória dos grandes que já se foram.

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