Poucos dias antes de deixar o governo para disputar uma cadeira no Senado nas eleições de 2006, Marconi Perillo além de inaugurar elefantes brancos concedeu várias entrevistas. Neste post cito trechos de uma entrevista concedida ao Jornal Opção (26 de março a 01 de abril de 2006):
Alcides sabia de tudo que se passava no governo
O projeto de transição planejada não é nada mais nada menos do que o compromisso de Alcides com a prática democrática. Ele conhece profundamente todo o governo, porque participou ativamente dele, mas fez questão de dialogar com os segmentos organizados de cada região do Estado, ouvindo prefeitos, lideranças religiosas, empresariais, trabalhadores, instituições como o Poder Judiciário, o Ministério Público. Ele quis mostrar que dará continuidade à marca democrática de governar do Tempo Novo. Vai continuar os programas que deram certo e vai avançar mais, apresentando projetos novos. Ele já tem uma equipe, juntamente com algumas pessoas da nossa equipe, trabalhando nesses novos projetos para Goiás.
Epa! Se Cidinho conhecia “profundamente todo governo porque participou ativamente dele” então ele sabia que receberia um estado sem nenhum tostão no cofre. Por que deixou que as coisas se complicassem? Quer dizer que Cidinho também maquiou o Estado de Goiás na campanha de 2006. Interessante, ou como disse José Serra ontem, “extraordinário e engraçado”. E o mais “extraordinário e engraçado” é que Cidinho nunca mais falou do Tempo Novo depois que tomou posse como governador reeleito no dia 1º de janeiro de 2007. Agora só os tucanos falam que o Tempo Novo ainda existe.
A herança que Alcides receberia
Alcides sabia de tudo que se passava no governo
O projeto de transição planejada não é nada mais nada menos do que o compromisso de Alcides com a prática democrática. Ele conhece profundamente todo o governo, porque participou ativamente dele, mas fez questão de dialogar com os segmentos organizados de cada região do Estado, ouvindo prefeitos, lideranças religiosas, empresariais, trabalhadores, instituições como o Poder Judiciário, o Ministério Público. Ele quis mostrar que dará continuidade à marca democrática de governar do Tempo Novo. Vai continuar os programas que deram certo e vai avançar mais, apresentando projetos novos. Ele já tem uma equipe, juntamente com algumas pessoas da nossa equipe, trabalhando nesses novos projetos para Goiás.
Epa! Se Cidinho conhecia “profundamente todo governo porque participou ativamente dele” então ele sabia que receberia um estado sem nenhum tostão no cofre. Por que deixou que as coisas se complicassem? Quer dizer que Cidinho também maquiou o Estado de Goiás na campanha de 2006. Interessante, ou como disse José Serra ontem, “extraordinário e engraçado”. E o mais “extraordinário e engraçado” é que Cidinho nunca mais falou do Tempo Novo depois que tomou posse como governador reeleito no dia 1º de janeiro de 2007. Agora só os tucanos falam que o Tempo Novo ainda existe.
A herança que Alcides receberia
Alcides vai receber uma boa herança. Vamos deixar o governo arrumado, completamente diferente daquele que recebi em 1999. Na época, tínhamos duas folhas e meia de salários atrasados, 600 milhões de reais de dívida de curto prazo. Alcides Rodrigues vai receber a folha de março quitada até o dia 31 e também quitados 3/12 avos do décimo terceiro, que é pago no mês do aniversário do servidor.
E que herança ele herdou. O caos viria se Cidinho não realizasse a reforma administrativa. Mas, dizem que o déficit deixado por Marconi Perillo foi sanado. Agora o Palácio das Esmeraldas tem dinheiro de sobra. Poderá anunciar nos jornais daqui e ver no outro dia a foto do governador com um capacete de pedreiro e com uma matéria dizendo que nasce um novo líder. Enquanto fabricam um novo líder na figura “Picolé de Chuchu” de Cidinho, esperemos a resposta de Marconi em 2010. Afinal, a esperança é a única que morre.
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