domingo, 27 de janeiro de 2008

Elvis não morreu

Uma vez ou outra sempre aparece alguma teoria da conspiração. Já ouvi dizer que John Lennon foi assassinado pelo FBI. Já ouvi dizer que Elvis Presley ainda vive, mas se faz de morto para ficar em paz e longe dos berros dos fãs. Na política a teoria da conspiração sempre dá asas à imaginação. Já falaram um monte de coisas sobre a morte de John Kennedy. Aqui no Brasil, principalmente no período pós-ditadura, as teorias da conspiração pipocam uma hora ou outra. Hoje, na Folha de São Paulo, o ex- agente do serviço de inteligência uruguaio Mário Neira Barreto disse que espionou o ex-presidente João Goulart e que não foi um ataque cardíaco a causa da sua morte e sim um envenenamento. Não é de hoje que alguém defende esta tese. Também falam que o também ex-presidente Juscelino Kubitscheck foi morto num acidente de carro supostamente provocado. Dizem que o seu motorista teria levado um tiro o que ocasionou a batida mortal. Enfim, sempre alguém aparece com alguma teoria da conspiração.
Assim como o acidente automobilístico que matou JK teria sido provocado, pouca gente questiona como pode um cara que gostava tanto de avião como ele preferir viajar de São Paulo para o Rio de Janeiro de carro. Assim como falam que Jango foi envenenado, pouca gente questiona sobre o coração debilitado do ex-presidente deposto em 1964. Vai ver o FBI ficou com medo de John Lennon cantar “Give Peace a Chance” demais e revolucionar o mundo, por isso mandou que o matasse. Vai ver Elvis Presley queria um sossego, se livrar do Coronel Parker e se internar num spa na tentativa de perder aqueles quilinhos a mais. Vai ver alguém esbarra com ele numa clínica de emagrecimento e depois saí por aí dizendo “Elvis não morreu”.

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