quinta-feira, 4 de junho de 2009

Novos duros golpes nos que ficam

No Jornal do Brasil

O primeiro golpe nos que ainda nutrem esperança em encontrar parentes vivos surgiu às 17h, no site do Le Monde. O jornal francês publicou em sua versão on-line que uma fonte ligada à investigação judicial afirmou à AFP que "a eventual presença de sobreviventes não é uma hipótese sequer levantada".
Depois, surgiu a informação de que os parentes franceses receberam, em reunião fechada, a admissão do diretor geral da Air France, Pierre-Henry Gourgeon, de que não haveria chances de sobrevivência no acidente com o Airbus da companhia.
A notícia veio de depoimento do presidente da Associação Francesa das Vítimas de Terrorismo (AFVT), Guillaume Denoix de Saint-Marc, que esteve presente à reunião, ao portal UOL. A associação acompanha a hipótese de que uma bomba tenha desintegrado o 447.
O encontro entre a diretoria e os parentes aconteceu no Hotel Pullmann, no Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, em Paris. Segundo o UOL, a assessoria de imprensa da Air France em Paris não confirmava a afirmação sobre a desintegração do avião no ar.
Procurada para responder à informação, a assessoria de imprensa da Air France no Brasil afirmou que não havia nenhum comunicado oficial sobre o assunto. Não houve reunião semelhante com parentes brasileiros. A reportagem do JB tentou entrar em contato com Guillaume Denoix pelo celular, às 22h30 de ontem (3h30 na França), sem sucesso.
Mesmo após saber da afirmação do diretor geral da Air France, o aposentado Nelson Faria Marinho, 66, continuou acreditando na sobrevivência do filho – o mecânico de engrenagens Nelson Marinho Filho, 41 – porque "nenhum corpo foi encontrado".
– Ninguém sabe dizer o que aconteceu, além do fato de que um avião desapareceu.
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