quarta-feira, 13 de maio de 2009

Senado deve cortar diretorias sem reduzir salários, diz FGV

Por Adriano Ceolin
na Folha

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) entregou ontem um relatório preliminar sobre a reforma administrativa no Senado sugerindo a redução das atuais 110 diretorias para 7. O estudo, no entanto, não prevê perda salarial para os outros servidores que hoje ocupam os postos. Além disso, 5 dos 7 diretores terão um aumento de valor ainda não definido, diz a FGV. Outras sugestões têm impacto orçamentário mínimo.As propostas poderão entrar em prática só daqui a 60 dias, quando serão encerrados os prazos para consulta pública (via internet) e apresentação de sugestões dos servidores do Senado. Não há previsão de corte de pessoal nos gabinetes.O relatório, de 124 páginas, custou R$ 250 mil e foi elaborado sem licitação. Segundo a Casa, a FGV tem notório saber e reconhecida especialização.O estudo foi apresentado por dois consultores da FGV, Gilnei Mourão e Bianor Cavalcanti, que disseram que o foco não foi a redução de despesas. "Não houve indicativo técnico nem econômico para corte de salário. A redução não é significativa", disse Mourão. "É uma Casa que não pode se sujeitar a cortes pirotécnicos e comprometer o trabalho do seu corpo administrativo", disse Bianor.Entre outras medidas anunciadas está a extinção de 187 das 630 funções comissionadas. Neste caso, Bianor e Mourão afirmaram que as medidas resultarão num corte de R$ 650 mil mensais. O orçamento do Senado é de R$ 2,7 bilhões para este ano. Portanto, a medida anunciada resultará numa economia de 0,29% por ano. Leia mais aqui.

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