segunda-feira, 13 de abril de 2009

Lula e a religiosidade

Lá vamos nós! Um trecho da Folha online de hoje:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o país precisa perder o medo de mudar. O presidente afirmou que o segundo Pacto Republicano, assinado hoje pelo comando dos Três Poderes, representa a boa vontade dos políticos em aperfeiçoar os instrumentos constitucionais e torná-los mais acessíveis aos cidadãos.

Com um discurso bem-humorado, o presidente Lula disse que é natural desentendimento entre os chefes dos Poderes, mas negou que as divergências sejam significativa a ponto de influenciar nas decisões de cada esfera.

"De vez em quando inventam uma briga entre Congresso e Executivo, Legislativo e Judiciário. Ao que eu saiba, ninguém é freira ou santo num convento. E não me consta a história de que não há brigas no convento, mas somos homens e mulheres construindo a democracia", afirmou.

É uma delícia quando Lula mistura a religiosidade no seu discurso. Confesso que, assim que li a manchete da Folha online sobre o assunto “Lula diz que ninguém é freira nos Três Poderes”, imaginei o Apedeuta dizendo que, na política, ninguém é santo ou freira e que todo mundo comente pecado. Engano meu. Lula disse que ninguém é freira nos Três Poderes porque entre estes poderes existe alguma divergência, alguma briga. Será que existe santo em algum convento? Só Deus sabe.

Mais um Pacto Republicano? Qual seria o primeiro? Vai ver é ignorância minha, não é mesmo? Vai ver eu não consegui enxergar os encantos que o primeiro Pacto Republicano trouxe para estêpaiz. E, tenho certeza, que não verei os resultados deste pacto. Eu não mudo. Quem muda é Lula e o PT.

Faço questão de reproduzir o primeiro parágrafo da Folha online: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o país precisa perder o medo de mudar. O presidente afirmou que o segundo Pacto Republicano, assinado hoje pelo comando dos Três Poderes, representa a boa vontade dos políticos em aperfeiçoar os instrumentos constitucionais e torná-los mais acessíveis aos cidadãos.

O pacto assinado hoje só representa “a boa vontade dos políticos em aperfeiçoar os instrumentos constitucionais e torná-los mais acessíveis aos cidadãos”. Boa vontade? Xiii, lá vou eu, outra vez, falar sobre religiosidade. Diz o ditado popular que “de boas intenções o inferno está cheio”. Pois é. Reafirmo o que disse aí acima: Não verei os resultados deste segundo Pacto Republicano. Porém, verei que no convento tem muita gente mais santa que Lula. Isso eu tenho certeza.

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