segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Será que vai ter investigação?

Da coluna “Café da Manhã” no Diário da Manhã:

Uma malcheirosa manobra fisiológica deveria ser investigada pelo Ministério Público e anulada pela Justiça. O ex-comandante da Câmara Municipal, Deivison Costa (PTdoB), coordenou com vereadores o golpe na própria presidência da Casa, no apagar das luzes do ano passado. Por absoluta gula de cargos, todos os postos foram transferidos para os próprios gabinetes. Foi uma “cama de gato” armada para recepcionar o futuro ocupante do cargo. Sem perspectiva de se manter à frente das ações pelo descrédito de sua gestão, Deivison tratou de empreender a sua vingança pessoal e, é claro, teve a acolhida calorosa de seus pares. Antes mesmo, ele já delineava a máxima de “fazer caridade com o dinheiro alheio” ao empreender um concurso público cujos cargos (e devidos ônus financeiros) só seriam preenchidos (e pagos) na futura gestão. A “generosidade” de Deivison é a face da política retrógrada e provinciana do País, cheia de armadilhas, truques e outros atos eticamente reprováveis. De qualquer forma, quem paga o pato é o novo presidente da Casa, Francisco Júnior, que, não se pode negar, é bem-intencionado e está disposto a promover mudanças significativas na Casa. Francisco sabe o tamanho do abacaxi que terá de descascar, mas afirma que não jogará a toalha e vai encontrar solução para os problemas que acaba de herdar. O objetivo é realizar reforma administrativa “profunda e fundamentada” para definir as reais necessidades da Casa. E, por fim, redefinir o modelo de gestão da Câmara.

Pois é... Concordo que a administração Deivison Costa a frente da presidência da Câmara de Vereadores de Goiânia deveria ser investigada. Discordo desta “boa intenção” do novo presidente Francisco Júnior. De boa intenção o inferno está cheio. Aliás, nunca é demais lembrar, Francisco Júnior não é muito chegado em convocar concursados.

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