no Estadão
Embora enfrente dificuldades para implementar os investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), em fase de implantação há dois anos, o governo federal já trabalha na definição de um novo PAC, desta vez prevendo obras para o período entre 2011 a 2015. O elaboração do programa, que será executado - ou não - pelo próximo chefe de Estado, foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, em Riade, no segundo dia de sua visita à Arábia Saudita. Lula havia mencionado a intenção de criar um PAC 2011-2015 há uma semana, durante viagem a Campo Grande (MS). Ontem, voltou a falar sobre o assunto, afirmando que o programa poderá poupar dois anos de trabalho de seu sucessor. "Quando chegamos ao governo, detectamos que não tínhamos projetos na prateleira", justificou.Segundo o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica. Segundo Lula, a responsabilidade pelo excesso de entraves "não é culpa de ninguém, é culpa do Congresso Nacional", disse, incluindo-se entre os responsáveis. O futuro PAC terá os mesmos moldes do atual e preverá obras em infraestrutura. Leia mais aqui.
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