quarta-feira, 20 de maio de 2009

Companheiros em ação

No Estadão

Para carimbar a oposição como "privatista", o PT vai se engajar em uma série de atos públicos em defesa da estatal e contra "desvios" na condução da CPI aberta no Senado para investigar a empresa. A primeira manifestação acontecerá amanhã no Rio, com passeata e um "abraço" no edifício-sede da empresa. Segundo o deputado petista Luiz Sérgio (PT-RJ), a expectativa é reunir cerca de 2 mil manifestantes. A organização está a cargo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de sindicatos de petroleiros e do MST.O líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), confirmou a presença de alguns parlamentares petistas na manifestação de amanhã, mas negou que o partido seja organizador do protesto. "Não é uma ação do PT, é uma ação da sociedade", afirmou. Ontem, em Pequim, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, voltou a demonstrar preocupação com o impacto das investigações sobre a imagem da companhia. "A reputação de uma empresa como a Petrobrás é algo que preocupa os empregados, os acionistas, os fornecedores", afirmou Gabrielli, após evento em que anunciou a captação de financiamento de US$ 10 bilhões junto ao Banco de Desenvolvimento da China. Ele reforçou que a empresa estará disponível para prestar esclarecimentos à CPI. Em evento no Rio, a diretora da área de Gás e Energia da Petrobrás, Maria das Graças Foster, afirmou que não houve alterações na rotina da estatal em virtude da CPI. "É fundamental que a gente não deixe atrasar nada ou altere nossa rotina. Temos compromissos comerciais muito grandes e compromissos também com a sociedade."

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