quarta-feira, 8 de abril de 2009

Uma proposta golpista

A eleição presidencial de 2006 foi a última esperança deste blogueiro de que o Brasil teria algum jeito. A candidatura de Cristovam Buarque baseada na educação ganhou meu voto e meu apoio. Mas não teve jeito. O Brasil preferiu “o cara” que se orgulha da sua ignorância e que tem ojeriza ao estudo. Fazer o que? Cada país tem o presidente e o político que merece.
Cristovam Buarque vem me decepcionando desde então. E fiquei mais decepcionado ainda sobre a sua proposta golpista de propor um plebiscito para que a população escolha se o Congresso Nacional deve ou não deve permanecer aberto. É pessoal, não podemos confiar em mais nenhum político. Devemos tratá-los a tapas e pontapés.
É uma proposta golpista, autoritária. Durante o regime militar, quando o Congresso incomodava o presidente fardado mandava baixar as portas do Legislativo. Cristovam acha que o Congresso está incomodando por conta das denúncias que saem nos jornais e nas revistas mostrando as regalias de vossas excelências. Ao invés de pedir investigação, o senador prefere fazer que nem os militares: baixar as portas do Congresso.
Aonde estava o senador Cristovam Buarque quando seu colega de PDT Paulinho da Força escorregava nas explicações sobre as denúncias de que teria desviado verbas do BNDES? Será que naquela época ele pensava em perguntar ao povão se era melhor o Brasil viver sem Congresso?
Não tem jeito. Ainda bem que 2006 passou e este blogueiro não acredita mais em político. Ah, ele também não acredita que estêpaiz tem futuro.

2 comentários:

também votei nele disse...

eu também votei no buarque em 2006 e acho que ultimamente o senador não anda bem. depois da proposta de aumentar os número de congressistas, vem com essa proposta rídicula de plesbicito para decider fechar o congresso.

mais uma do nosso senado disse...

notícia do jornal o globo de 09/04/2009, pág 2
A bancada da causa própria
"o senador ACM júnior(dem) deu um ataque ontem com o presidente da CCJ, senador demóstenes torres(dem), devido à aprovação, na sua ausência, de parecer dizendo que "não é lícito" parlamentares serem diretores ou controladores de empresas de rádio e televisão. "Como você coloca um projeto desse em votação ? você disse na reunião de líderes que não colocaria nada polêmico", cobrou ACM júnior. Irritado, arrematou : " ele contraria interesses meus, do Tasso (Jeressaiti), do (José) Sarney, do (Agripino) Maia e do Wellington Salgado, que é vice-presidente dessa comissão. Nós vamos derrubar isso em plenário"
Mais uma mostra de nosso Senado