segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ações da PF aumentam busca por tecnologia contra grampo

Por Lilian Christofoletti e Fernando Barros de Melo
na Folha

O procurador da República Rodrigo de Grandis, que atua na Operação Satiagraha, deflagrada no ano passado, afirma que, a cada nova investigação, é perceptível o aumento do número de telefones ou HDs (memória de computador) criptografados, o que torna praticamente impossível o trabalho de rastreamento das conversas mantidas entre investigados.A criptografia é um sistema que bloqueia escutas telefônicas e telemáticas (e-mail, por exemplo). Para os equipamentos mais sofisticados, ainda não foi descoberta uma "chave mestra" que permita acessar o programa, tornando a comunicação violável."O uso é muito típico em crimes de colarinho-branco: diante da possibilidade de serem descobertos, os investigados, que possuem elevado poder econômico, se valem de todos os expedientes para garantir impunidade", afirma.O procurador não vê ilegalidade na venda de criptografia. "O que me parece equivocado é ela constituir um obstáculo absolutamente intransponível à investigação", diz. Leia mais aqui.

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