na Folha
Uma empresa suíça que foi ligada ao executivo Kurt Paul Pickel está sob investigação naquele país sob suspeita de lavagem de dinheiro.Kurt, um suíço naturalizado brasileiro, é apontado pela Polícia Federal, na Operação Castelo de Areia, como o elo entre a Camargo Corrêa e doleiros que faziam remessas ilegais para o exterior por ordem da empreiteira, na interpretação dos policiais.A empresa investigada na Suíça chama-se Partimar Bâle S/A, tem sede na Basileia e foi incluída em dezembro de 2008 numa lista dos grupos que estão sob supervisão da Comissão Federal dos Bancos Suíços sob suspeita de lavagem de dinheiro. Essa comissão é responsável pela fiscalização do mercado financeiro suíço e tem um papel similar ao da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil. Alegando razões de sigilo bancário, a comissão não explica por que a Partimar foi parar nessa lista.Mas a legislação suíça dá algumas pistas: o país considera lavagem de dinheiro o processo que envolve fundos oriundos de corrupção pública, de negócios com recursos de origem duvidosa, tráfico de drogas e terrorismo. Como a legislação suíça é extremamente liberal, a inclusão de uma empresa numa lista de suspeitos indica que ela pode ter cometido irregularidades graves. Leia mais aqui.
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