segunda-feira, 6 de abril de 2009

Empresa ligada a doleiro na Suíça é suspeita de lavagem

Por Mário César Carvalho e José Ernesto Credencio
na Folha

Uma empresa suíça que foi ligada ao executivo Kurt Paul Pickel está sob investigação naquele país sob suspeita de lavagem de dinheiro.Kurt, um suíço naturalizado brasileiro, é apontado pela Polícia Federal, na Operação Castelo de Areia, como o elo entre a Camargo Corrêa e doleiros que faziam remessas ilegais para o exterior por ordem da empreiteira, na interpretação dos policiais.A empresa investigada na Suíça chama-se Partimar Bâle S/A, tem sede na Basileia e foi incluída em dezembro de 2008 numa lista dos grupos que estão sob supervisão da Comissão Federal dos Bancos Suíços sob suspeita de lavagem de dinheiro. Essa comissão é responsável pela fiscalização do mercado financeiro suíço e tem um papel similar ao da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil. Alegando razões de sigilo bancário, a comissão não explica por que a Partimar foi parar nessa lista.Mas a legislação suíça dá algumas pistas: o país considera lavagem de dinheiro o processo que envolve fundos oriundos de corrupção pública, de negócios com recursos de origem duvidosa, tráfico de drogas e terrorismo. Como a legislação suíça é extremamente liberal, a inclusão de uma empresa numa lista de suspeitos indica que ela pode ter cometido irregularidades graves. Leia mais aqui.

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