quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Nome aos bois

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que seu partido é corrupto. Muitos pediram que o senador desse nome aos bois. E precisa? José Sarney, Renan Canalheiros, Jader Barbalho e... José Maranhão. O novo governador da Paraíba, levado ao cargo pelo TSE depois da cassação do mandato do então governador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), também integra a lista dos corruptos do PMDB. Ah, ele também tem a conivência de Lula como mostra a reportagem da Folha de São Paulo de hoje:

O ex-senador José Maranhão (PMDB) tomou posse no começo da noite de ontem como novo governador da Paraíba com oito processos correndo contra ele no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), referentes às eleições de 2002 e 2006.
Dois desses processos, se considerados procedentes, podem levar Maranhão a perder o cargo de governador, como ocorreu com seu antecessor, Cássio Cunha Lima (PSDB).
As ações acusam Maranhão de abuso de poder político e econômico, compra de votos, conduta vedada e uso indevido de meio de comunicação.
A posse do novo governador ocorreu após várias manobras e ameaças da nova oposição, que queria adiar a solenidade na esperança de obter liminar em favor de Cunha Lima.
Deputados estaduais ligados ao tucano se negavam a iniciar a sessão de posse sem a prova da renúncia de Maranhão no Senado, exigência legal para isso. Às 17h, chegaram a anunciar uma contagem regressiva de uma hora para a apresentação do documento, sob pena de adiamento da solenidade.
A renúncia só foi lida em Brasília pelo senador Mão Santa (PMDB-PI) no início da noite, quando o governador chegava à Assembleia para a posse. Maranhão não queria perder a cadeira no Senado sem a garantia de assumir o governo. A chegada dele foi comemorada com fogos de artifício. O plenário da Assembleia e a praça em frente ao local ficaram lotados.
Em seu discurso, Maranhão disse que "a Justiça fez valer as regras da lei democrática". Ele interrompeu sua fala para atender a uma ligação do presidente Lula no celular. A plateia fez silêncio, e o governador agradeceu os cumprimentos. A pedido das pessoas, colocou o aparelho no viva-voz e, depois, no microfone. Os gritos de "Lula, Lula" abafaram a voz do presidente. Maranhão disse então que aguardava uma visita dele ao Estado. "E da Dilma também", disseram seus aliados.

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