quarta-feira, 15 de julho de 2009

FOLHA DE SÃO PAULO

Instalada, CPI da Petrobras é dominada por governistas
Por Fernanda Odilla e Valdo Cruz
Depois de dois meses de negociação, a CPI da Petrobras foi instalada ontem seguindo à risca as recomendações do Planalto. Para os aliados do presidente Lula no Senado dominarem a comissão e tentarem ditar o ritmo das investigações contra a estatal, os governistas elegeram por 8 votos a 3 o petista João Pedro (AM) presidente, que, por sua vez, indicou como relator o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).Com os dois mais importantes cargos da CPI nas mãos, os aliados de Lula já descartam a presença da ministra Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras e principal nome do governo para disputar a próxima eleição presidencial. E decidiram que os trabalhos da comissão só começam em agosto. Leia mais aqui.
Aliados de Sarney evitam o funcionamento de conselho
Os partidos que sustentam a permanência do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no cargo conseguiram adiar a instalação do Conselho de Ética. A intenção é empurrar a eleição do novo presidente do órgão para agosto, após o recesso, quando se espera que a pressão por investigação contra Sarney seja minimizada. Leia mais aqui.
Ao lado de Collor, Lula critica "compadrio" de antecessores
Por Matheus Magenta
Em discurso em Alagoas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a "política de compadrio" praticada por governos anteriores ao seu e elogiou o apoio que recebe do ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que o acompanhava no palanque.Segundo o presidente, o seu governo não distingue partidos políticos ao realizar investimentos. "Até outro dia, um presidente da República que pertencesse a um partido político não visitaria um governador que pertencesse a outro partido", disse. "Em vez de governar, fazia-se a política do compadrio, a política dos amigos", completou ele. Leia mais aqui.
Câmara quer fazer eleição para o Mercosul por lista fechada
Por Maria Clara Cabral
Os 37 representantes brasileiros no parlamento do Mercosul devem ser eleitos por meio de votação em lista fechada e receber os mesmos benefícios e vencimentos de um deputado federal.A proposta, apresentada pelo deputado Doutor Rosinha (PT-PR) e que conta com o apoio de grande parte dos líderes partidários, tem que ser votada na Câmara e no Senado até setembro deste ano para as eleições acontecerem em 2010, com os pleitos para a escolha de presidente, governadores, senadores e deputados. A expectativa é de votar a urgência do texto hoje e o mérito na primeira semana de agosto. Leia mais aqui.

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