terça-feira, 14 de julho de 2009

ESTADÃO

Sarney anuncia anulação de atos secretos para tentar debelar crise
Por Leandro Colon e Eugênia Lopes
Acuado politicamente, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu divulgar a anulação de 663 atos administrativos secretos, menos de um mês depois de garantir que esses boletins não existiam. O anúncio de ontem não representará, porém, o cancelamento imediato de todas as medidas. A decisão foi muito mais política do que prática. Técnicos do Senado avisaram o senador de que grande parte dos atos - revelados pelo Estado no dia 10 de junho - terá de ser convalidada nos próximos 30 dias para evitar problemas jurídicos. Leia mais aqui.
Seis conselheiros da TV Brasil deixam cargo
Por Wilson Tosta e Eduardo Kattah
Menos de dois anos após a estreia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), estatal criada pelo governo para operar a TV Brasil, 6 dos 22 primeiros integrantes do seu conselho curador - encarregado de fiscalizar a sua atuação e com poder até para demitir sua direção executiva - já renunciaram aos cargos. Dificuldades para conciliar agendas pessoais dos conselheiros, cuja maioria mora fora da capital, com as reuniões mensais do órgão, em Brasília, constituem o principal motivo para as defecções, segundo o presidente da instância, Luiz Gonzaga Belluzzo. Ele nega, porém, que as demissões prejudiquem o órgão, cuja missão oficial é "assegurar o controle social sobre a linha editorial e a qualidade" dos produtos da instituição. Leia mais aqui.
Projeto secreto da CIA previa assassinatos
Por Gustavo Chacra
O plano de assassinatos seletivos de membros da Al-Qaeda elaborado pelo ex-vice-presidente americano Dick Cheney incluía operações para matar suspeitos de terrorismo em países aliados dos EUA. A informação foi confirmada ontem por fontes da CIA, que disseram que os governos desses países aliados não haviam sido informados sobre o programa.Aparentemente, a CIA não levou adiante os assassinatos, mas o Exército americano sim. As operações seriam semelhantes às realizadas pelo Mossad, o serviço secreto de Israel, que realiza assassinatos seletivos contra líderes do Hamas.Segundo o jornal britânico The Guardian, um dos assassinatos ocorreu no Quênia. O caso teria causado um atrito diplomático entre Washington e Nairóbi, já que o governo queniano não havia sido informado sobre a operação.Em entrevista para a rede de TV Fox News, a senadora democrata Dianne Feinstein afirmou que há duas semanas o atual diretor da CIA, Leon Panetta, informou os congressistas americanos sobre o caso e disse que havia cancelado o programa. Leia mais aqui.

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