segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Os colegas de trabalho da Abin

Quer dizer então que houve sim o grampo no telefonema entre o presidente do STF Gilmar Mendes e o senador democrata Demóstenes Torres? Quer dizer que não foi uma invenção da revista Veja? A revista desta semana fala que o general Jorge Armando Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, sabe quem vazou a conversa gravada entre o presidente do STF e o senador democrata. Segue abaixo um trecho da reportagem:

O general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, é guardião de um segredo capital: a identidade do agente da Abin responsável pela revelação da existência de uma rede clandestina de espionagem contra autoridades da República patrocinada por agentes do governo. No fim do ano passado, em uma reunião fechada na sede da Abin, em Brasília, Felix admitiu na frente de centenas de testemunhas que o grampo telefônico ilegal contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes, foi obra de um servidor da Abin – "um colega de vocês", nas palavras do general. Ele não revelou o nome do acusado, não esclareceu em que setor estava lotado, se era civil ou militar, aposentado ou da ativa. Disse apenas que o suspeito já estivera envolvido em outro caso semelhante e que a Polícia Federal também já conheceria sua identidade. Em público, o general sempre negou com veemência o envolvimento de seus subordinados no escândalo dos grampos clandestinos. Ao admitir que um de seus espiões foi o responsável, o ministro Felix confirma o que a Polícia Federal tenta há meses comprovar: a ação de espionagem da Abin contra o presidente do STF.

Foi um dos colegas de trabalho da Abin que vazou a gravação. Pois é, minha gente, a ilegalidade, a clandestinidade está correndo solta pelo Brasil. Ao invés de cobrar punição aos ilegais, aos “orelhudos”, preferem fazer teorias imbecis tentando comprovar que tal revista estaria a serviço de tal banqueiro sob a benção presidencial.
Vai ver os jornalulistas que defendem a clandestinidade e a ilegalidade vão dizer que o general Jorge Armando Félix é um agente de Daniel Dantas. No Brasil tudo é permitido, até ouvir ilegalmente a conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal e um senador da República.
Ah, como vai demorar a despetização destêpaiz...

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