E os esqueletos do Tempo Novo vão saindo do armário. O Centro Cultural Oscar Niemeyer foi inaugurado por Marconi Perillo poucos dias antes dele deixar o governo e se candidatar ao senado em 2006. Quem passa pelo viaduto da BR-153 com a GO-020 vê o grande elefante branco com as curvas delineadas pelo arquiteto de Brasília. Está lá mofando, sem nenhum evento cultural. Longe do centro da cidade, abandonado pelo governador que abandou o cargo para se candidatar ao senado e sempre abandonado pelo governador que assumiu e foi reeleito. Mas vocês sabem como é esse negócio de crise. Hoje tudo é crise.
A Celg é outro esqueleto temponovista. Está falida. Está sucateada. Os temponovistas batiam no peito dizendo que a estatal da energia de Goiás estava sobcontrole depois do erro do então governador Maguito Vilela que vendeu a Usina de Cachoeira Dourada. Fala-se tanto na Celg aqui em Goiás e nem relembram a venda desta usina. Só por que Maguito apóia o governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho? Antigamente, quando Maguito era oposição ao governo Marconi, críticas e mais críticas eram feitas ao ex-governador pela venda. Agora, não se fala mais nada.
O secretário da Fazenda Jorcelino Braga tinha razão. Uma hora ou outra os esqueletos iam aparecer. Mas não podemos isentá-lo disso. Ele também faz parte da galera do Tempo Novo.
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