quinta-feira, 2 de julho de 2009

Temer e Jobim se somam a Renan na defesa de aliado

No Jornal do Brasil

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que na terça-feira não compareceu à Casa, presidiu ontem do plenário sessão que prestou homenagem ao médico e deputado federal José Aristodemo Pinotti, morto na madrugada de quarta-feira aos 74 anos, vítima de câncer. Sarney deixou o prédio do Congresso Nacional ao encerrar a sessão e, na saída, não falou com a imprensa.
Coube a alguns dos aliados mais próximos e correligionários de Sarney promoverem a defesa de sua permanência à frente da presidência do Senado. A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), afirmou que seu pai é o "bode expiatório" da vez.
– Essas denúncias não são de agora. Acredito que meu pai esteja sendo um bode expiatório. Acho que a crise é responsabilidade de todos os senadores – explicou. Roseana evitou, no entanto, comentar sobre o possível afastamento de Sarney. – Estamos do lado dele, acho que ele tem maturidade e experiência para decidir sobre isso. Ele é uma figura importante para o Senado e para o Brasil.
Já o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), afirmou não haver um "fato novo" que justifique o afastamento de Sarney. O presidente do Senado também recebeu o apoio do ministro da Defesa, Nelson Jobim.
– As soluções têm que visar ao interesse das instituições democráticas. Não adianta intervenção para isto, que é um problema antigo. Que se mude as regras, mas não se pode debitar os problemas apenas a um personagem, tendo em vista as eleições de 2010 – afirmou Jobim, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
Leia mais aqui.

Nenhum comentário: