No Estadão:
O delegado Protógenes Queiroz, mentor da Operação Satiagraha, foi indiciado criminalmente ontem pela Polícia Federal. Durou duas horas o interrogatório de Protógenes. Foi uma audiência marcada pela tensão e constrangimento, embora o delegado tenha recebido tratamento respeitoso. Ele foi ouvido em uma sala no sexto andar da PF.
O corregedor da PF, Amaro Ferreira, enquadrou o criador da Satiagraha em dois crimes: quebra de sigilo funcional e violação da Lei de Interceptações. Protógenes teria sido responsável pelo vazamento de dados secretos da Satiagraha, investigação federal contra o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. Tal conduta, na avaliação da PF, caracteriza quebra do sigilo funcional - revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo -, punida com detenção de 6 meses a 2 anos.
A violação à Lei 9.296/96 (Lei do Grampo) teria ocorrido quando mobilizou 84 arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a Satiagraha e lhes deu acesso irrestrito ao conteúdo de escutas e documentos contábeis. Leia mais aqui.
A Operação Satiagraha da Polícia Federal tinha tudo para dar certo. Prender Daniel Dantas e deixar ele falar tudo o que sabe sobre os bastidores da política nestes últimos anos. Como seria bom ver político desesperado com as declarações do banqueiro. Mas o delegado maluquinho Protógenes Queiroz pos tudo a perder. Eles quis ser o grande guardião da ética na política e forte lutador contra a corrupção nestêpaiz. Ao tentar prender o “banqueiro bandido” acabou metendo os pés pelas mãos e fez coisas que a Constituição não permite. Protógenes achou que nada abalaria sua corrida contra o “banqueiro bandido”. Mas, ainda bem, o Brasil ainda conta com algumas pessoas que defendem a Lei nestêpaiz.
Delegado maluquinho indiciado? Bem feito! Delegado tem que defender a Lei e não ser porta voz dos oprimidos na luta contra a corrupção.
O delegado Protógenes Queiroz, mentor da Operação Satiagraha, foi indiciado criminalmente ontem pela Polícia Federal. Durou duas horas o interrogatório de Protógenes. Foi uma audiência marcada pela tensão e constrangimento, embora o delegado tenha recebido tratamento respeitoso. Ele foi ouvido em uma sala no sexto andar da PF.
O corregedor da PF, Amaro Ferreira, enquadrou o criador da Satiagraha em dois crimes: quebra de sigilo funcional e violação da Lei de Interceptações. Protógenes teria sido responsável pelo vazamento de dados secretos da Satiagraha, investigação federal contra o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. Tal conduta, na avaliação da PF, caracteriza quebra do sigilo funcional - revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo -, punida com detenção de 6 meses a 2 anos.
A violação à Lei 9.296/96 (Lei do Grampo) teria ocorrido quando mobilizou 84 arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a Satiagraha e lhes deu acesso irrestrito ao conteúdo de escutas e documentos contábeis. Leia mais aqui.
A Operação Satiagraha da Polícia Federal tinha tudo para dar certo. Prender Daniel Dantas e deixar ele falar tudo o que sabe sobre os bastidores da política nestes últimos anos. Como seria bom ver político desesperado com as declarações do banqueiro. Mas o delegado maluquinho Protógenes Queiroz pos tudo a perder. Eles quis ser o grande guardião da ética na política e forte lutador contra a corrupção nestêpaiz. Ao tentar prender o “banqueiro bandido” acabou metendo os pés pelas mãos e fez coisas que a Constituição não permite. Protógenes achou que nada abalaria sua corrida contra o “banqueiro bandido”. Mas, ainda bem, o Brasil ainda conta com algumas pessoas que defendem a Lei nestêpaiz.
Delegado maluquinho indiciado? Bem feito! Delegado tem que defender a Lei e não ser porta voz dos oprimidos na luta contra a corrupção.
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