quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A festa acabou

No Estadão:

A cúpula do PMDB da Câmara já decidiu: quem estará no comando do partido na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o deputado Michel Temer (SP). A notícia agrada aos tucanos que querem a candidatura presidencial do governador de São Paulo, José Serra. Eles veem em Temer não só um interlocutor confiável, como um aliado que pode ter papel estratégico em 2010, ajudando a ampliar o número de serristas no PMDB. Afinal, é em São Paulo que a aliança dos sonhos do tucanato, unindo PSDB, PMDB, DEM e PPS, está feita.

"Não há a menor possibilidade de o PMDB interromper o mandato de Michel Temer à frente do partido. Ele fica na cadeira de presidente até março de 2010", disse o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Depois desse prazo, seria "reconduzido" a mais um mandato. "Não só fica, como é candidato natural à reeleição", disse Alves.

Temer está licenciado do comando da legenda desde que assumiu a presidência da Câmara e vinha negando a intenção de acumular os dois cargos. Mas agora seus aliados argumentam que abrir uma nova disputa interna só serviria para aprofundar as mágoas e o racha provocado pela eleição para o comando das duas Casas no Congresso.

A candidatura vitoriosa de José Sarney (AP) à presidência do Senado foi vista como prejudicial à de Temer - havia resistências a uma dupla vitória peemedebista no Congresso -, mas mesmo assim ele acabou eleito.


A imprensa goiana festejou a oportunidade de ter a deputada Iris de Araújo como presidente do PMDB. Eu não comemorei. Aliás, critiquei tal reação. Diziam por aqui que era preconceito contra Dona Iris. Pois é... Que chamem Michel Temer de preconceituoso então.
Dona Iris pode ficar tranqüila. Ela continuará sendo a Ana Maria Braga de Goiás. Continuará fazendo seus quitutes nas manhãs de sábado na TV.

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