segunda-feira, 28 de julho de 2008

O que Lula disse na sua segunda posse

O Rio de Janeiro está um caos? No dia da sua segunda posse com presidente da Banânia, Lula comentou a barbaridade que assolou os cariocas nos últimos dias de 2006. Reproduzo logo abaixo um trecho do discurso de posse de Lula que ele comenta a violência e fala em tomar providências. Volto em seguida:

O que eu queria dizer para vocês, e quero aproveitar porque eu sei que o governador Sérgio Cabral está aqui, como também quero falar para os governadores de outros estados: eu vou discutir com o meu Ministro da Justiça, porque essa barbaridade que aconteceu no Rio de Janeiro não pode ser tratada como crime comum. Isso é terrorismo e tem que ser combatido com uma política forte e com uma mão forte do Estado brasileiro. Aí já extrapolou o banditismo convencional que nós conhecíamos. Quando um grupo de chefes, de dentro da cadeia, consegue dar ordens para fazer uma barbaridade daquelas, matando inocentes, eu quero dizer ao meu governo e aos governos estaduais: nós precisamos discutir profundamente, porque o que aconteceu no Rio de Janeiro foi uma prática terrorista das mais violentas que eu tenho visto neste País e, como tal, tem que ser combatida. Se tem uma coisa que nós precisamos garantir é o direito de homens livres e honestos, homens trabalhadores, saírem de casa de manhã e voltarem para casa à tarde com o sustento da sua família. Nós não podemos continuar permitindo a inquietação dentro de cada casa, a inquietação dentro de cada cidade ou de cada estado, e essa é uma tarefa que não é de um homem e não é de um partido, é de toda uma nação, de todos os estados e de todas as cidades.

Voltei
O que será que Lula fez depois deste discurso para combater a violência não somente no Rio de Janeiro, mas em todo país? Será que ele discutiu profundamente esta prática terrorista nunca vista na história destêpaiz? Vamos lembrar que este discurso foi feito no dia 1º de janeiro de 2007, ou seja, há um ano e meio. Vemos o Rio de Janeiro no mesmo caos, vemos bandidos comandando ações terroristas (como o Apedeuta classificou) do lado de dentro das prisões. Pois é, neste um ano e meio nada mudou na Banânia. Estamos achando tudo normal. O problema é esse: estamos achando tudo normal.

Nenhum comentário: