segunda-feira, 5 de julho de 2010

Foi ele!

Dunga? Felipe Melo? Júlio César? Que nada! Quem deveria responder pela derrota da seleção brasilera seria o presidente da CBF Ricardo Teixeira. Você já execrou ele hoje? Você já o xingou depois da lavada que a Holanda deu na gente na sexta passada? Pois está mais do que na hora de começar a fazer isso.
Ricardo Teixeira é o manda chuva do futebol brasileiro. Se Dunga fez o que fez Ricardo Teixeira autorizou. Se Dunga foi escolhido depois do vexame da Copa de 2006 a culpa é dele. Se Ricardo Teixeira fosse uma pessoa séria explicaria à nação brasileira que os planos que ele traçou desde julho de 2006 não deram certo. Seria ele quem daria a cara a tapa depois da partida de sexta. Mas Teixeira ainda está na África do Sul e não assumiu sua parcela de culpa. Ele não vê a hora desta Copa acabar e receber o bastão para a Copa seguinte que será disputada aqui no Brasil.
É nítida a despreocupação do presidente da CBF com a seleção. Ele está mais preocupado é com o seu poder que vai aumentar ainda mais quando o Mundial da África do Sul acabar. Aí o negócio vai ser com ele. Para que queimar a cabeça agora com o próximo técnico se o Brasil não vai disputar as eliminatórias? Copa América? Copa das Confederações? Talvez esta última esteja nos seus planos já que sua realização se dará um ano antes da abertura do Mundial de 2014. Claro que Ricardo Teixeira quer mostrar na Copa das Confederações de 2013 que tudo está bonitinho para o ano seguinte. Quer "calar a boca dos críticos".
Felipe Melo já começou a ser execrado desde o apito final do juiz no jogo do Brasil contra a Holanda. Mas ele não é o único que merece ir para a forca. Quem mereceria a corda especial é Ricardo Teixeira já que ele é o presidente da CBF e o maior manda chuva do futebol brasileiro.
O culpado foi ele! Dunga escreveu uma carta aberta ao presidente da CBF confirmando tudo isso que escrevi aí acima. O ex-técnico cumpriu a risca o que Ricardo Teixeira mandou. Se os planos naufragaram caberia ao presidente da CBF responder por isso. Mas é melhor deixá-lo de lado, não é mesmo? É mais gostoso e mais engraçado mandar o Galvão Bueno calar a boca do que colocar o dedo na ferida e fazer um curativo. Agora já não é mais a África do Sul que é logo ali. É o Brasil. E quando esta Copa acabar Ricardo Teixeira vai ter tanto poder em suas mãos que vai acabar convencendo a gente a apagar 2006 e 2010 e só pensar em 2014. É só o começo, pessoal! Aí vem mais. Ninguém vai segurar Ricardo Teixeira.

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