Interessante a reportagem da Folha de São Paulo de hoje (Leia aqui). Os militares estão irritados com o Plano Nacional de Direitos Humanos 3 que sugere a criação da "Comissão da Verdade" que apuraria os crimes de tortura cometidos por militares durante a ditadura (1964-1985).
Ora, se a comissão é da verdade então supõe-se que vai averiguar os crimes cometidos pelos militares e pela esquerda brasileira no mesmo período, não é mesmo? Ou será que só uma parte da verdade será relevada?
Defendo aqui a abertura total dos arquivos da ditadura militar. Defendo também que venha à tona os crimes e assaltos cometidos pelos esquerdistas. Eles queriam fazer do Brasil uma grande Cuba, ou seja, a ditadura permaneceria, mas os militares sairiam para dar lugar aos esquerdistas.
Tal plano também sugere que praças, ruas e estádios de futebol não tenham nomes de pessoas associadas à tortura. Faço uma sugestão: que tal nomear uma rua ou um estádio de Fidel Castro? Um grande defensor dos direitos humanos!
Comissão da verdade que apura apenas um lado não dá. Se é para a verdade vir à tona que venha por inteiro, dos dois lados.
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