sábado, 26 de junho de 2010

Dona Zélite recebe Dilma

Está lá na Folha de São Paulo de hoje:

Enquanto o PSDB anunciava o vice de seu rival José Serra, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tomava chá e discorria sobre reforma tributária para 38 socialites e "executivas de influência" na sala de estar de Abílio Diniz, dono do grupo Pão de Açúcar.
Com um tailleur preto e uma echarpe vermelha, Dilma chegou às 16h05 para o chá das cinco. À espera dela, apenas a anfitriã, Geyze Diniz. As outras convidadas chegaram depois. Oito não apareceram.
O figurino da candidata, um dia depois de vestir um boné do MST, era simples se comparado com o desfile de bolsas Prada e Louis Vuitton que surgiam de carros importados que chegavam à casa.
Dilma se apresentou para as moças e senhoras -entre elas a sogra do jogador Kaká, Rosângela Lyra, diretora da Dior- valorizando seu lado feminino. Depois, respondeu a dezenas de perguntas, sentada num sofá. Prometeu, por exemplo, fazer a reforma tributária nos seis primeiros meses de governo.
"Foi um espetáculo!", limitaram-se a dizer duas loiras de meia-idade que saíam apressadas para seus carros.
Comentário
Dilma Rustoff pode desfilar no meio das dondocas que não receberá uma única crítica do PT. Não veremos os petistas bolivarianos esperniando e afirmando que a candidata de Lula está traindo os trabalhadores. Se José Serra fosse o convidado da Dona Zélite veriamos os petistas dizendo: "Tá vendo? Serra é o candidato da elite!"

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